domingo, 30 de agosto de 2009

Serão os profissionais de marketing os melhores administradores executivos? – Parte I

Sim. Os líderes do marketing estão aptos para se tornarem os próximos administradores executivos nos ambientes complexos dominados pelo marketing da actualidade. Eles oferecem melhores “insights” sobre as melhores oportunidades para o negócio, são os guardiões dos activos intangíveis mais valiosos de uma empresa, eles deverão ser capazes de combinar melhor as capacidades criativas e comerciais, colaborativas e direccionais exigidas pelos líderes das empresas.

Uma pesquisa do PA Consulting Group (RU) revelou que 21% dos administradores executivos da Bolsa de Valores de Londres têm um “background” de marketing e que a produtividade das suas empresas é maior que a de outras, com a realização de lucros 5% superiores.

Contudo, chegar a esse ponto é talvez a tarefa mais difícil, saindo da funcionalidade e entrando no “mainstream” executivo. Sem dúvida os líderes de marketing são desafiados por uma multidão de prioridades funcionais e organizacionais, motivadas pela dinâmica dos mercados e negócios, e com uma mentalidade voltada para a organização como um todo. Os líderes do marketing precisam também saber distinguir os seus próprios papéis de “gestores” e “líderes” da função e do negócio, quando ser um ou outro e como sobressair em ambos.

A gestão e a liderança são papéis muito diferentes e, contudo, complementares, possíveis na sua plenitude dentro de uma mesma posição hierárquica e de uma mesma pessoa.
- Gestores tomam decisões. Isto exigirá uma tomada de decisão racional. Bons gestores tomam as decisões correctas.
- Líderes inspiram a acção. Isto vai exigir um compromisso emocional por parte dos líderes e seguidores. Bons líderes realizam excelentes resultados.

Os líderes que inspiram as acções erradas acabam por liquidar com a empresa e os gestores que tomam decisões que não são implementadas estão a perder tempo. Os líderes que adoram inspirar mas que farão qualquer coisa para inspirar a simpatia e o apoio das pessoas provavelmente fracassarão (Fonte: “Marketing Genius”, Peter Fisk, 2006).

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