sexta-feira, 26 de março de 2010

Caso Toyota

A Toyota é a principal fabricante de veículos no Japão, com um portfólio de marcas para alcançar diferentes mercados. A empresa possui uma divisão de carros pequenos, vendidos sob a marca Daihatsu, e também uma divisão de veículos pesados, vendidos sob a marca Hino. Por sua vez, existe a marca Lexus, usada para carros de luxo, com o nome derivado de luxo e elegância. A empresa faz a diferença através das concessionárias conhecidas por terem serviços de qualidade ao cliente, criando uma cultura intimista, separada do foco mais voltado para excelência operacional do grupo principal.

Em números, a empresa emprega mais de 250.000 pessoas, vendendo cerca de 7 mil milhões de carros por ano em 150 países. Embora atrás das três grandes empresas (GM, Ford e Chrysler) em volume, a sua capitalização de mercado é maior do que as três em conjunto, lembrando-nos de que dimensão e participação de mercado nem sempre são o melhor caminho para o sucesso dos accionistas.

A Toyota começou as suas operações em 1937, como resultado de uma cisão da Toyoda Automatic Loom Works, um dos mais importantes fabricantes mundiais de máquinas para tecelagem liderado pelo inventor mais reverenciado no Japão, Sakichi Toyoda, cujo filho Kiichiro recebeu o desafio de criar a empresa bem sucedida que hoje existe.

A chave do sucesso da Toyota é a sua relação com os clientes. Não tendo os mesmos recursos de escala e de capital dos outros, a Toyota procurou dentro da empresa a sua vantagem, focando na melhoria de valor para os clientes, através de visões mais profundas, melhoria contínua e pensamento mais criativo, possibilitado por funcionários altamente envolvidos. A empresa focou-se no mercado, ouvindo a voz do cliente, voltou sempre ao mercado, ao cliente, pois essa é a essência fundamental do marketing. Isto significou focar-se em valor para o cliente e não para o accionista, como objectivo imediato. Focou-se em acrescentar valor para o cliente, eliminando qualquer coisa que não agregue valor para o cliente (Fonte: "Marketing Genius", Peter Fisk, 2006).

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