sábado, 31 de dezembro de 2016

2017 - É o ano para a PME entrar na Era Digital

Este "post" destina-se essencialmente às PME não exportadoras que enfrentam um mercado interno muito fraco, pese embora a época do Natal estar a ser boa para algumas empresas. Os mercados externos podem dar hipóteses a certas PME mais modernas e conhecedoras das novas tecnologias, porque geram novos clientes e dão perspectivas aos empresários, que não estão satisfeitos com a situação actual dos seus negócios. Acontece que muitas PME não exportadoras já pensaram várias vezes nesta solução, mas para isso é preciso tempo para delinear um plano, o que frequentemente não têm (nem tempo nem um bom plano) com tantos problemas financeiros urgentes e de curto prazo para resolver. Sugestões para continuar:

(1) É necessário em primeiro lugar admitir que a melhor solução de sobrevivência da empresa a médio e longo prazo é exportar.

(2) Não pensar prioritariamente nos mercados próximos (Europa), tentação habitual, mas diversificar, saindo dos mercados tradicionais e enveredando pelos emergentes e não só. Para cada sector de produção existem mercados não tradicionais que estão em expansão e, atenção, não é só a China e o Brasil que ainda têm oportunidades, apesar de no caso do Brasil já terem passado os melhores anos, pois presentemente atravessa problemas.

(3) Eis alguns mercados que nos últimos anos haviam revelado crescimentos do consumo privado, segundo uma análise efectuada logo a seguir ao início desta década. Na Europa Central e Oriental: Polónia; Eslováquia; República Checa. Nos Países Emergentes: China; Índia; a grande distância vinha a Rússia e o Brasil. Nos antigos "tigres asiáticos": Taiwan e, a grande distância, Coreia do Sul e Hong Kong. Nos Países do Golfo e Médio Oriente: Egipto; Koweit; Qatar; Oman; Arábia Saudita. Nos Países do Magreb: Líbia; Argélia; Marrocos. Nos Países do Mercosul: Brasil (nesta zona este país encontrava-se à frente); Chile; a certa distância vinham Uruguai e Argentina. Nos Países do Nafta: EUA; Canadá, México. Claramente que, neste momento, regressou a crise, desta vez com aspectos diferentes, que a seguir se indicam, ou seja, para além da crise em certos países da zona euro (aqueles em que as dívidas soberanas eram e são maiores), também alguns países emergentes, que estavam em expansão, entraram em situação de fraco consumo privado, ou mesmo negativo, como o Brasil e a Rússia (crescimento negativo em 2015 em ambos os países), embora no caso da China isto não se tenha verificado, pois o crescimento do PIB e o consumo privado estavam em crescimento na ordem dos 7% em 2015 e previa-se apenas um abrandamento para os 6% os em 2016 e 2107. Mas isto foi antes da onda de choque na bolsa de Xangai e também antes do Brexit e das últimas eleições nos EUA.

(4) Se está a pensar em exportar (para compensar a crise interna portuguesa), faça em primeiro lugar uma experiência na Internet, construindo um bom Website e utilizando o Inboud Marketing, o CRM (gestão de relacionamento com clientes), o Social CRM, o SMarketing (dar prioridade à integração do Marketing e Vendas), usando o SEO (sigla inglesa que significa Optimização de Sites), e considerando gradualmente a introdução das redes sociais no seu negócio. O Facebook é vista como a rede com mais reputação (91,3%), seguida a grande distância pelos Hi5 (3,9%) e Twitter (2%). Para o ajudar nestas áreas poderá consultar a Nível Horizontal.

(5) Os temas mais interessantes para consultar, logo que possível, são os seguintes: O Marketing na Era Google - Muito Mais que WebMarketing? ; Cinco Coisas a Ter em Conta Antes de Investir em Inbound Marketing ; Como Exportar e Vender Mais com o Website ; Como Gerar Negócios Online;

(6) Mais ainda, eis um tema importante e muito actual para consultar:  Em 2017 vai Reinventar o seu Negócio ou Morrer?

7) Finalmente, conheça uma nova ferramenta: Calculadora de Objectivos de Vendas e Marketing para 2017.

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